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Tudo Bem Não Estar Bem: Encontre Apoio para Sair da Dor

  • Foto do escritor: Tatiana Moita
    Tatiana Moita
  • 10 de out. de 2024
  • 4 min de leitura

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Queridos seguidores, sinto que agora é o momento de explicar a minha ausência nas redes sociais. Durante muito tempo, eu postava diariamente, escrevia com frequência, compartilhava reflexões e sentimentos e emoções. Mas, de repente, a vida me trouxe desafios tão grandes que eu precisei parar. Não foi por falta de vontade, mas sim porque passei por momentos extremamente difíceis.


Atravessar a depressão, enfrentar crises de ansiedade e lidar com uma tristeza profunda não foi fácil. Foram vários gatilhos que surgiram e me desestabilizaram de uma forma que eu nunca imaginei. Para piorar, perdi um tio muito querido. E, como já era de se esperar, essa perda me fez lembrar do meu filho de uma forma tão dolorosa que foi como se rasgasse meu peito de novo. Todas essas dores se misturaram, trazendo à tona memórias que eu havia guardado lá no fundo de anos atrás e que me fizeram mal de uma maneira que eu não conseguia mais ignorar.


Por isso, escolhi me afastar. Eu sabia que, enquanto não estivesse bem comigo mesma, não teria como oferecer nada de bom para vocês. Eu não podia sentar e escrever como antes, porque não estava em condições de trazer algo que fizesse bem a quem me acompanha. E, como vocês bem sabem, eu sou psicóloga, mas antes de tudo, sou humana. Eu também sinto dor, também tenho minhas batalhas, e não queria transmitir aquela carga emocional para ninguém. Por isso me afastei.


Mas hoje, felizmente, posso dizer que estou bem. Aos poucos, fui reencontrando a minha paz, a minha força, e sentindo que era hora de voltar. Eu sentia que devia essa explicação para vocês, que sempre me acompanharam e sentiram minha falta. Estou voltando aos textos, às postagens, e aos vídeos que prometi. Sei que muita gente estava esperando pelos vídeos narrados do blog, mas a verdade é que eu simplesmente não tinha condições psicológicas de fazer isso antes. Agora, com a cabeça no lugar e o coração mais leve, posso dizer que esse projeto vai sair do papel.


Eu até cheguei a fazer uma live 2 dias atrás, mas não estava bem. Falei coisas que talvez não devesse, compartilhei dores que eram minhas e que eu mesma deveria resolver. Tomei remédios tentando aliviar aquela dor, mas, sinceramente, eu não estava em mim, estava fora do ar. Quem assistiu, peço desculpas. Logo depois, ontem, fiz outra live pedindo desculpas de coração, porque sei que não era justo com ninguém dividir um peso que só eu podia carregar.


Hoje, me sinto eu de novo. Me acordei com aquela leveza que não sentia há tempos. E, por isso, estou aqui para agradecer a quem compreendeu a minha ausência e dar a boa notícia de que logo estarei de volta, com os textos, com os vídeos narrados, com o conteúdo que tanto gosto de produzir. E quero que vocês saibam que, antes de ser psicóloga, sou alguém como vocês, que sente, que sofre, que cai, mas que também levanta. E graças à minha rede de apoio maravilhosa,em especial ao meu pai, meus amigos e minha família, consegui sair daquele buraco profundo.


Agora, sigo o meu caminho, com o coração mais tranquilo, pronta para voltar à ativa e fazer o que tanto amo. Obrigada a cada um que sentiu a minha falta, que compreendeu meu silêncio. Um beijo enorme no coração de cada um de vocês. E me aguardem, porque logo estarei de volta! Até breve!



Reflexão:


Sei que muitas vezes, por medo, vergonha ou por não querer preocupar os outros, acabamos guardando nossas dores e nos isolamos em nosso sofrimento. Mas é importante lembrar que ninguém precisa passar por isso sozinho. Carregar o peso de um coração machucado em silêncio só aumenta a dor. Quando falamos sobre o que estamos sentindo, seja com um amigo, familiar ou um profissional, abrimos espaço para o alívio, para a compreensão e, principalmente, para a cura.


Não há fraqueza em pedir ajuda, pelo contrário, reconhecer que precisamos de apoio é um dos maiores sinais de força e coragem. Todos nós enfrentamos batalhas internas, mas ter alguém para compartilhar essas lutas faz toda a diferença. Não permita que o silêncio te consuma. Encontre alguém em quem confiar, alguém que possa te ouvir e te acolher. Se não for uma pessoa próxima, busque um psicólogo, alguém que possa te ajudar a lidar com a dor.


Lembre-se de que pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim um ato de amor por si mesmo. Dividir o peso faz o fardo mais leve, e o caminho para a cura começa quando você permite que alguém caminhe ao seu lado. Não precisa ser uma jornada solitária. Abra o seu coração, porque ninguém merece enfrentar a dor sozinho. Essa reflexão procura reforçar a importância de se abrir e buscar apoio, trazendo uma mensagem de acolhimento e incentivo à busca por ajuda.


Sei o quanto é difícil carregar o peso de um sofrimento em silêncio. Muitas vezes, achamos que podemos suportar sozinhos, ou até temos receio de expor o que sentimos. Mas o que aprendi com tudo que passei é que a dor se torna ainda mais insuportável quando guardada apenas para nós mesmos. O que realmente fez a diferença na minha vida, o que me ajudou a sair daquele buraco escuro, foi o apoio que recebi. O apoio da minha família, especialmente do meu pai, dos meus amigos e até da ajuda psicológica que busquei.


Esse suporte foi essencial. Quando me senti segura para compartilhar, para dizer que não estava bem, foi como se o peso fosse dividido e, pouco a pouco, eu consegui voltar a respirar. O apoio das pessoas que nos amam, de quem se importa com a gente, é o que nos sustenta nos momentos mais difíceis.


Então, se você está passando por uma dor que parece insuportável, não a carregue sozinho. Tudo bem não estar bem, mas quando sentimos que estamos afundando, é fundamental pedir ajuda. Procurar alguém, seja um amigo, um familiar ou um profissional, pode ser o primeiro passo para encontrar o alívio e a cura. Não espere afundar mais, porque quanto mais guardamos, mais a dor nos consome. Acredite, sair desse buraco é possível, e ter alguém ao seu lado torna esse caminho menos solitário.


O sofrimento não precisa ser enfrentado sozinho. Abrace o apoio de quem está ao seu redor, porque isso faz toda a diferença. Essa reflexão destaca a importância do apoio, especialmente na sua experiência pessoal, e incentiva outras pessoas a buscarem ajuda quando necessário.

 
 
 

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