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Ser Psicóloga e Ser Humana

  • Foto do escritor: Tatiana Moita
    Tatiana Moita
  • 12 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de set. de 2024

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Hoje, como psicóloga, eu tenho o privilégio de ajudar as pessoas a navegarem pelos desafios da vida. No entanto, há algo importante que muitas vezes é esquecido: eu também sou um ser humano. Tenho meus próprios traumas, medos e frustrações, assim como todos. O fato de ter escolhido a psicologia como profissão não me isenta das dores e dificuldades que qualquer pessoa enfrenta no cotidiano.


Existe um estereótipo comum que nos cerca, que acredita que, por sermos psicólogos, devemos ser perfeitos e que não podemos errar, não podemos sentir, devemos ter uma vida imaculada. Mas a verdade é bem diferente. Ser psicóloga não significa ser imune aos problemas da vida. Eu também tenho dias difíceis, momentos de incerteza, e luto com minhas próprias questões.


O que diferencia um psicólogo é o conhecimento e as técnicas que adquirimos para ajudar os outros a enfrentarem seus desafios. Porém, isso não significa que os nossos problemas irão interferir na nossa capacidade de auxiliar quem nos procura. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Meu compromisso com meus pacientes é genuíno, e é minha responsabilidade oferecer um espaço seguro e profissional para que possam explorar suas questões.


Quero lembrar a todos que a perfeição não existe, e isso é parte da beleza da vida. Somos todos imperfeitos, e isso nos conecta como seres humanos. O papel do psicólogo é, antes de mais nada, ser empático, compreensivo e humano. E, assim como qualquer outra pessoa, eu continuo aprendendo, crescendo e enfrentando meus próprios desafios.


Ser psicólogo é, muitas vezes, um exercício de equilíbrio entre o profissional e o humano. Ao entrarmos no consultório, vestimos o papel de quem oferece suporte, análise e cuidado, mas por trás dessa postura, existe uma pessoa que também sente, vive e carrega suas próprias histórias.

 

Acredito que essa dualidade é, ao mesmo tempo, uma força e um desafio. Ouvimos com empatia, ajudamos com técnicas, e, às vezes, nos vemos espelhados naqueles que chegam em busca de ajuda. Somos humanos antes de sermos psicólogos, e essa humanidade nos conecta aos nossos pacientes de maneira única, oferecendo uma compreensão que vai além dos livros e teorias.

 

Essa reflexão pode ajudar a desmistificar alguns preconceitos e a humanizar a imagem do psicólogo, mostrando que, apesar de nossos conhecimentos e habilidades, somos igualmente suscetíveis às adversidades da vida.


E é justamente nessa conexão que faço uma pergunta para você: como você se sente ao compartilhar tuas dores com alguém que, assim como você, também é imperfeito e vive seus próprios defeitos e suas próprias batalhas?


 
 
 

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