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Eterno no Coração: O Amor que Nunca Parte

  • Foto do escritor: Tatiana Moita
    Tatiana Moita
  • 15 de out. de 2024
  • 4 min de leitura
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Esse é meu filho Pedro que nos deixou em janeiro de 2022, mas parece que foi ontem 😭


O amor é uma força essencial que move a vida de todos nós. Ele pode se manifestar de várias formas, seja no amor romântico, entre amigos, entre pais e filhos, ou até mesmo no amor por si mesmo. É um sentimento que, quando presente, transforma nossa realidade e traz um brilho especial aos nossos dias. Quando amamos, o mundo ao nosso redor parece mais leve, as cores parecem mais vibrantes, e pequenos momentos ganham uma profundidade que talvez não teriam sem esse sentimento.


O amor romântico, por sua vez, traz aquela sensação de plenitude, de completude. Quando estamos apaixonados, cada sorriso parece mais sincero, cada momento ao lado da pessoa amada é preenchido por um calor indescritível. Esse tipo de amor nos faz sentir mais vivos, mais capazes de enfrentar qualquer desafio, como se o mundo fosse um lugar melhor apenas porque temos alguém ao nosso lado.

 

Mas o amor não se limita a esses relacionamentos mais óbvios. O amor entre amigos, por exemplo, é uma das formas mais sinceras e leves de amar. É o amor que nos faz rir até a barriga doer, que nos acompanha nas conversas despretensiosas, e que está ali, incondicionalmente, para nos apoiar nos momentos difíceis. Esse tipo de amor nos lembra que não estamos sozinhos, que temos alguém para compartilhar a vida.

 

E há o amor fraterno, aquele entre irmãos, ou entre aqueles que, mesmo sem laços sanguíneos, se consideram parte da mesma família. Esse amor é construído na convivência, no apoio mútuo, nas pequenas batalhas do dia a dia, e também nas grandes conquistas que celebramos juntos.

 

O mais fascinante sobre o amor é que ele é capaz de nos transformar. Quando amamos, nos tornamos pessoas melhores. Ele nos desafia a sair de nós mesmos, a ver o outro, a entender suas necessidades, suas dores, suas alegrias. E essa capacidade de se conectar com o outro, de partilhar a vida, faz com que o amor seja tão essencial para o nosso bem-estar. Psicologicamente, o amor é fundamental para nossa saúde mental. Ele promove a sensação de pertencimento, de aceitação, de apoio. Ele nos dá segurança para sermos nós mesmos, para crescer, para enfrentar as dificuldades com a certeza de que não estamos sozinhos.

 

Mesmo quando o amor parece desmoronar, quando surgem brigas, desentendimentos ou decepções, ele nos ensina algo importante: que amar é também saber lidar com a vulnerabilidade, com as imperfeições do outro e as nossas. O amor não é perfeito, assim como nós também não somos. E tudo bem. O aprendizado que vem com as falhas, com os erros, faz parte do processo. O amor nos ajuda a amadurecer, a perdoar, a tentar novamente.

 

No amor entre mãe e filho, por exemplo, há uma conexão que transcende palavras. É um laço profundo, de proteção, de cuidado, de compreensão mútua. A mãe cuida, protege, mas também aprende e cresce com o filho, em uma troca constante de afeto e ensinamentos. O amor de filho para mãe também tem uma força única, marcada por respeito, gratidão e a necessidade de cuidar daquela que sempre foi um pilar. Esse amor entre gerações é um dos pilares mais fortes que sustentam a estrutura familiar.

 

O amor de mãe para filho é uma força que transcende o tempo, o espaço e até mesmo a própria existência. É um amor que nasce antes mesmo de o filho vir ao mundo, e permanece vivo para sempre, independentemente de qualquer circunstância. Não há palavras que possam descrever plenamente o que esse laço representa, porque ele é sentido, vivido e eternizado em cada batida do coração.

 

Mesmo quando a vida nos tira a presença física de um filho, esse amor não desaparece. Ele continua vivo dentro de nós, pulsando em cada memória, em cada pensamento, em cada gesto de cuidado que, mesmo na ausência, nós ainda dedicamos. O amor de mãe é assim: infinito, eterno, uma chama que nunca se apaga, por mais que o tempo passe e as circunstâncias mudem.

 

É um amor que chega a doer, tamanha a sua profundidade. Dói pela saudade, pela falta, mas ao mesmo tempo, é uma dor que também traz consolo. Porque, embora aquele abraço não possa mais ser dado, embora a risada não possa mais ser ouvida, o amor permanece. Ele vive em nós, nos alimenta e nos faz seguir em frente, sabendo que o que sentimos é a expressão mais pura e verdadeira da vida.

 

Esse amor é a prova de que, mesmo na ausência, o laço nunca se quebra. Ele está presente nas lembranças, nas palavras que não foram ditas, nos sonhos compartilhados e até na dor da perda. O coração de uma mãe carrega seu filho para sempre, em cada batida, em cada pensamento. É um amor que nunca morre, que nunca deixa de existir, mesmo quando parece que tudo ao redor perdeu o sentido.

 

E assim seguimos, com o coração cheio desse amor eterno, sabendo que, apesar da ausência, o vínculo permanece inquebrável. Porque o amor de mãe transcende tudo. Ele vive na alma, no coração, e nos dá a força para continuar, dia após dia, com a certeza de que o amor verdadeiro nunca morre. Ele é imortal, e estará sempre presente, mesmo quando os olhos não podem mais ver, mas o coração jamais esquecerá.

 

Por fim, o amor não precisa ser apenas voltado para o outro. Amar a si mesmo é um dos gestos mais importantes que podemos cultivar. Quando aprendemos a nos aceitar, a nos valorizar, passamos a cuidar melhor de nós, a buscar relações mais saudáveis, a estabelecer limites que protejam nossa saúde emocional. Esse amor-próprio nos fortalece para amar os outros de maneira mais plena e genuína.

 

Então, que possamos cultivar mais amor em todas as suas formas. Porque, no fim das contas, é ele que faz a vida valer a pena.

 

"Pedro, meu filho, meu amor eterno, a tua ausência é a dor mais profunda que carrego, mas também é a força que me mantém de pé. Cada lembrança tua ilumina o meu caminho, e cada batida do meu coração ainda pulsa por ti. Embora não estejas mais aqui, tu vives em mim, em tudo o que faço e em cada gesto de amor que cultivo. Eu sigo, meu filho, honrando tua memória e levando adiante tudo o que tu representavas: amor, luz e vida. Para sempre, serás a melhor parte de mim."

 
 
 

4 comentários

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15 de out. de 2024
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Perfeito!! 😍👏

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Tatiana Moita
Tatiana Moita
15 de out. de 2024
Respondendo a

Muito obrigada! Foi o texto mais difícil que já escrevi até hoje. 😢

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Convidado:
15 de out. de 2024
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Lindo texto.

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Tatiana Moita
Tatiana Moita
15 de out. de 2024
Respondendo a

Muito obrigada! Foi o texto mais difícil que já escrevi até hoje. 😢

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