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A Importância de Definir Limites para Preservar a Saúde Mental

  • Foto do escritor: Tatiana Moita
    Tatiana Moita
  • 19 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 18 de jan.

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Fonte da imagem: Natália Moraes (@sou.nataliamoraes)



Na busca constante por sermos tudo para todos, acabamos, muitas vezes, nos esquecendo de ser o essencial para nós mesmos. O mundo moderno nos empurra para a produtividade incessante, para relacionamentos que sugam nossas energias e para compromissos que, ao invés de nos preencher, nos esvaziam. E assim, vamos acumulando pequenos nadas que, somados, nos afastam de quem realmente somos.


Definir limites não é um ato de egoísmo, mas de autocuidado. É compreender que, para cuidar do outro, primeiro precisamos estar bem. Muitas vezes, confundimos dizer "não" com rejeitar, quando, na verdade, é um "sim" para a nossa saúde mental, para o nosso equilíbrio. É um "sim" para nos darmos a chance de respirar, de recarregar nossas energias, de sermos fiéis ao que sentimos e ao que precisamos.


Quando não colocamos limites, permitimos que o mundo invada nosso espaço interno, que nossas emoções sejam contaminadas por expectativas alheias, e que nosso bem-estar seja comprometido por demandas que não nos pertencem. Estabelecer limites é, antes de tudo, reconhecer que temos valor e que nosso tempo e energia são preciosos.


O medo de decepcionar os outros pode ser um dos maiores obstáculos para estabelecer limites. Mas é preciso lembrar que decepcionar a si mesmo, negligenciando suas próprias necessidades, tem um custo muito mais alto. A falta de limites nos leva ao esgotamento, à ansiedade, ao estresse, e, eventualmente, à perda de nós mesmos.


Imagine sua vida como um jardim. Se você não cercá-lo, qualquer um pode entrar, pisar nas flores, arrancar as plantas e deixar o caos tomar conta. Mas, ao estabelecer uma cerca, você protege o que há de mais belo em você. Isso não significa que você não vai permitir que outros entrem em seu jardim; significa apenas que você vai escolher quem pode entrar e o que pode ser feito lá dentro. E, assim, seu jardim floresce, e você se sente em paz.


Estabelecer limites é, portanto, um ato de amor-próprio. É um lembrete de que você merece ser cuidado, respeitado e protegido. É um compromisso com sua saúde mental, um passo essencial para uma vida equilibrada e plena.


Que possamos, cada vez mais, ter a coragem de dizer "não" quando necessário, de proteger nosso espaço interno, e de colocar nossa saúde mental em primeiro lugar. Afinal, cuidar de nós mesmos não é apenas um direito, é uma necessidade.

 
 
 

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